A maior parte das rotundas, nesta cidade, tem uma coluna central com três relógios. Há uma place des trois horloges, em Bab el-Oued, mas há muitas mais, sem o nome mas com os aparelhos. Facto que me intriga. E para o qual não obtive resposta.
Foi sob o signo do tempo que o dia se passou, entre a conferência inaugural da exposição Mértola, o último porto do Mediterrâneo e o jantar na residência do embaixador de Portugal, Doutor José Fernando Moreira da Cunha.
Tempo de ir, de metro, até ao bairro de Mohamed Belouizdad. Tempo de andar a pé até ao teleférico na esquina da rue Oued Kenis. E de subir ao Palácio da Cultura e ver uma exposição de pintura, que foi uma perda de tempo e que podia ter passado sem ver. Tempo de regressar, numa longa caminhada pelo bairro de El Hamma. Tempo de me apaixonar, um pouco mais, por esta cidade fascinante. Ao longo do extenso percurso cruza-se, numa viagem pelo tempo, um patchwork histórico e social: modernidade e integrismo, arquitetura colonial e pós-colonial, passado e presente, religião e laicidade, tudo passa ante os nossos olhos.
A imagem do tempo ocorre-me de novo, quando me surge a interrogação "quando voltarei?".
Foi sob o signo do tempo que o dia se passou, entre a conferência inaugural da exposição Mértola, o último porto do Mediterrâneo e o jantar na residência do embaixador de Portugal, Doutor José Fernando Moreira da Cunha.
Tempo de ir, de metro, até ao bairro de Mohamed Belouizdad. Tempo de andar a pé até ao teleférico na esquina da rue Oued Kenis. E de subir ao Palácio da Cultura e ver uma exposição de pintura, que foi uma perda de tempo e que podia ter passado sem ver. Tempo de regressar, numa longa caminhada pelo bairro de El Hamma. Tempo de me apaixonar, um pouco mais, por esta cidade fascinante. Ao longo do extenso percurso cruza-se, numa viagem pelo tempo, um patchwork histórico e social: modernidade e integrismo, arquitetura colonial e pós-colonial, passado e presente, religião e laicidade, tudo passa ante os nossos olhos.
A imagem do tempo ocorre-me de novo, quando me surge a interrogação "quando voltarei?".
Inauguração da exposição:
à esquerda, a Dra. Houria Cherid, diretora do Musée National des Antiquités et des Arts Islamiques
à direita, a Dra. Lídia Nabais, secretária da Embaixada de Portugal em Argel
à esquerda, a Dra. Houria Cherid, diretora do Musée National des Antiquités et des Arts Islamiques
à direita, a Dra. Lídia Nabais, secretária da Embaixada de Portugal em Argel
Sem o empenho destas duas instituições (Embaixada de Portugal e Museu), a exposição de Mértola nunca teria vindo a Argel. Ainda bem que chegámos a bom porto.
5 comentários:
estás mais rechonchudinho :))) (não publiques)
Ora essa, publico pois.
Até porque é verdade.
Embora não saiba quem és...
É a passagem do tempo, também.
Pois parece-me muito bem. Assim como seus textos. Lindos!
...e cada vez mais com ar de Idiana Jones : )))
oi amigo! Não achas que te dava muito jeito levares uma pessoa para te secretariar? Como sou amiga para a próxima posso fazer-te esse favorzinho.
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