domingo, 24 de março de 2013

RECOMEÇANDO UMA VEZ MAIS


Outra vez. Recomeçar contactos e relançar pontes. A surpresa não podia ser maior. 75 pessoas num final de tarde para assistir a uma apresentação sobre o património islâmico em Portugal. Uma iniciativa que se deveu ao dinamismo do Luís Raposo, à disponibilidade de Vasco Seruya (do MNE) e ao interesse da Profª. Fatiha Benlabbah, diretora do Instituto de Estudos Hispano-Lusófonos. No final entregou-me uma proposta, que deverá ser desenvolvida no âmbito do Centro de Estudos Arqueológicos das Universidades de Coimbra e Porto. Antes houve encontros e reencontros. Tudo demasiado rápido, como sempre acontece nestas coisas. Vi, apenas de relance, a Profª Cristina Robalo Cordeiro. Tive a enorme surpresa da presença, e de um contacto amabilíssimo, do Dr. Mohamed Benaïssa. Sugeriu-me um futuro acordo entre Arzila e Moura, depois das eleições de outubro. Revi, 14 anos depois de Argel, o Dr. António Pinheiro Marques. Não resisti a dizer-lhe "se o ritmo se mantém, encontramo-nos, em 2027, em Nouakchott...". Reencontrei o Dr. Youssef Khiara. Que, no meio da confusão, ainda teve tempo e pachorra para me colocar em contacto com amigos dos tempos de Mértola e de Lyon. E ainda o Dr. El Mostafa Touri, que proporcionou contactos e abriu mais algumas portas. Finalmente, a conversa luminosa com Hugo Maia. Arabista, fotógrafo, tradutor, investigador e entusiasta dessa coisa chamada VIDA.

Era já noite quando saímos para as ruas de Rabat. Ao passar pelo BALIMA não pude deixar de recordar o primeiro passeio naquela cidade, já lá vão quase 32 anos. A sensação de estar sempre no ponto de começo é, apesar de tudo, um pouco angustiante. Tal como então, o ponto seguinte foi tomar o Marraquexe Express.

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