domingo, 13 de março de 2016

CARMEN JONES

A coreografia desta cena é um pouco ao estilo "mal de S. Vito", mas o filme vale bem a pena. Refiro-me a Carmen Jones, obra de 1954 hoje um pouco esquecida. Tal como injustamente esquecido está o seu realizador, Otto Preminger (1905-1986). Falei outro neste filme, a propósito da passagem de uma canção de Harry Belafonte numa estação de rádio.

De que trata Carmen? Do amor e do ciúme, temas universais. Já aqui passaram cenas de outras carmens: a de Francesco Rosi e a de Carlos Saura. Cada uma adaptando ao seu estilo (mais à letra a de Rosi, filmada numa Andaluzia turisticamente típica) a história de Merimée.

Esta tem a particularidade do swing musical e de ter um elenco exclusivamente constituído por atores negros. Mas o filme vale também mais que esse detalhe.

Carmen Jones, eis a escolha cinéfila deste domingo.

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