terça-feira, 6 de novembro de 2018

TEXTO MAIS LIDO NO MÊS DE OUTUBRO DE 2018: MEU CARO MIGUEL REGO...

Qual foi o texto mais lido do blogue, no mês de outubro? Este. Mereceu 3565 passagens por este sítio. Aguardam-se os próximos capítulos da "novela". 


SÁBADO, 13 DE OUTUBRO DE 2018


MEU CARO MIGUEL REGO...

... acabo de ler isto no facebook:

Na reunião de Câmara Municipal do passado dia 11, os vereadores da CDU apresentaram um VOTO DE PROTESTO pelo afastamento (saneamento político) do Dr. Miguel Rego das suas funções de coordenador da rede de museus do concelho. 
Reafirmaram também o seu reconhecimento público pelo trabalho que o Dr. Miguel Rego desenvolveu em Castro Verde na criação e dinamização do Museu da Ruralidade, "Núcleo da Oralidade", em Entradas, e dos seus pólos ("A Minha Escola", em Almeirim, "Aldeia Comunitária", nos Aivados" e "Núcleo da Tecelagem", no Lombador, no âmbito do conceito de “Museu do Território”.


Reproduzo em letras pequenas, porque a atitude de quem te demitiu está ao nível do tamanho das letras. Considero o Museu da Ruralidade uma das mais consequentes e bem definidas propostas culturais levadas a cabo no sul nos últimos anos. Consegui estar presente em algumas iniciativas (bem poucas, mas os mandatos autárquicos tomam-nos o tempo mais do que deveríamos deixar). E pude constatar a qualidade do projeto, num terreno sempre difícil. Soube o Museu da Ruralidade assumir a sua originalidade e fugir aos chavões habituais. Soube construir um percurso e garantir uma programação. Soube tudo isso e muito mais. Não conseguiu foi resistir à intolerância e ao totalitarismo (aqui entre nós, que ninguém está a ouvir: os que estão sempre a clamar "abertura", "coração aberto", "um concelho para todos" são os piores de todos; são capazes de matar o pai e a mãe para irem ao baile do orfanato...).

Meu caro Miguel, o teu percurso no Museu da Ruralidade está feito e bem feito. Para onde fores, bem farás.

Fica a tilintar uma dúvida:
* Quem vai garantir a continuidade do projeto? Em que condições? Com que dignidade?

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