A ida à inauguração da exposição de Jorge Guerra, no Arquivo Fotográfico, deixou-me a certeza de ser necessário o regresso. Uma grande exposição, de um autor não muito conhecido em Portugal.
A dado ponto leio, no texto Corpos urbanos, de Jorge Calado, o seguinte: "A Lisboa de "Saudade de pedra" é uma metrópole velha, cansada e triste (o que nada tem a ver com a pobreza). Como Jorge Guerra afirmou alhures, "o México pode ser pobre, mas não é triste"; os portugueses, porém, são por natureza macambúzios. É o povo que define o país, não a geografia". Esta passagem levou-me, em linha reta, à recordação de uma fotografia de David George, na Feira de Sevilha de 1967. Ou seja, na mesma altura em que Jorge Guerra deambulava por Lisboa. Que contraste tão flagrante entre o esfuziante baile flamenco do jovem cigano e a tristeza resignada do miúdo alfacinha.
Fotografia de David George (1938-2003), na Feira de Sevilha de 1967.
A dado ponto leio, no texto Corpos urbanos, de Jorge Calado, o seguinte: "A Lisboa de "Saudade de pedra" é uma metrópole velha, cansada e triste (o que nada tem a ver com a pobreza). Como Jorge Guerra afirmou alhures, "o México pode ser pobre, mas não é triste"; os portugueses, porém, são por natureza macambúzios. É o povo que define o país, não a geografia". Esta passagem levou-me, em linha reta, à recordação de uma fotografia de David George, na Feira de Sevilha de 1967. Ou seja, na mesma altura em que Jorge Guerra deambulava por Lisboa. Que contraste tão flagrante entre o esfuziante baile flamenco do jovem cigano e a tristeza resignada do miúdo alfacinha.
Fotografia de David George (1938-2003), na Feira de Sevilha de 1967.
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