É a primeira região que procuro nas noites das eleições espanholas. E sigo estas com mais atenção que quaisquer outras, fora de portas. A Andaluzia é a terra de origem da minha família. Com extensões mais a sul, mas essa é outra história...
É um Portugal um pouco mais pequeno, com 87.200 km2 e 8.400.000 habitantes. A crise tem batido forte na Andaluzia. Li, há dias, uma reportagem que deva conta do desalento que tomou conta dos andaluzes. Na região de Cádis, o desemprego disparou. E só o turismo não chega. Leio e vejo um filme conhecido. Vejo, sobretudo, a nossa realidade ao espelho.
Em 2015, foi esta a distribuição de lugares para o Congreso de Diputados:
PSOE - 22
PP - 21
PODEMOS . 10
CIUDADANOS - 8
Não é preciso ser Nuno Rogeiro para perceber que o VOX vai ter um grande resultado. Poderá surgir como a terceira força política, em termos gerais. Veremos como é na Andaluzia.
O folclórico Podemos, agora com o que resta da Izquierda Unida à mistura, vai baixar. É uma esquerda patusca, que rima com os gregos do Syriza (lembram-se que eram esses o futuro e a rotura blablabla que proclamava o Cardeal Louçã?) e com os nossos do Bloco de Esquerda. Ser treinador de bancada é fácil. Estar no terreno é outra conversa.
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