sexta-feira, 12 de junho de 2020

CIDADE BRANCA

Esta pintura quase encerraria um projeto que a pandemia levou. O melhor, talvez se faça, "reformatadamente". Nem fazia parte do alinhamento original, porque não a conhecia. Um feliz acaso levou-me, uma manhã, à Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva. Ganhou ali novo significado a expressão cidade branca. Que, na verdade, só o é de forma figurada.

Este guache de Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992) passaria a ter lugar de destaque num final de percurso. Até porque, estranhamente, numa cidade como Lisboa, não há muitas representações do Castelo de S. Jorge: Carlos Botelho, Maluda, Carlos Calvet... Depois, há autores mais antigos, como Alfredo Keil ou Alberto de Souza.

Nunca em tal tinha pensado, depois o facto não deixou de me espantar.

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