O rei também ia nu. Só a criança deu por isso.
A única prova da escultura que não existe é um certificado (como este, de uma inexistência anterior). Que atesta não se sabe bem o quê.
Chego agora à conclusão que aqueles vígaros que vendiam a Torre de Belém aos palonços que caíam na rede não eram bem criminosos. Estavam, no fundo, a tomar esse não-sítio como parte da realidade, fazendo dele um espelho do desejo utópico daqueles a quem a cidade deslumbra, nos seus múltiplos labirintos borgesianos.
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