terça-feira, 6 de dezembro de 2022

DEMOLITION MAN: UM FILME PREMONITÓRIO

Estamos em 2032 e a cidade de San Angeles tornou-se um paraíso, uma cidade utópica, sem crime e onde os palavrões são motivo de multa. Marco Brambilla (n. 1960), um artista ítalo-canadiano com obra reconhecida nas artes plásticas, realizou este festival de pancadaria em 1993.

Ao ler, ontem, um artigo do Spectator (onde se relatam episódios recentes de lixiviziação do mundo, porque os proconceitos do artista patati, porque a visão eurocêntrica do arqueólogo patata) lembrei-me de Demolition Man.

Diz um amigo meu "o passado não foi democrático". Ou seja, querer condicionar esse passado à visão que temos, nos nossos dias, do mundo, é o começo de um percurso sem fim à vista. Aconselho, aos/às/es (é assim ou estou a deixar de fora algum setor?), vestais/aos/aes que comecem a por colares nas estátuas dos imperadores romanos. Trabalho não vos/vas/lhes faltará...

E o Al Jolson. E o Tex Avery. E os estereótipos de Eisenstein em "Que viva México!". Etc.

Ler sff:

https://www.spectator.co.uk/article/the-new-vandals-how-museums-turned-on-their-own-collections/?fbclid=IwAR3T5L2kzX6UquRWE2xoHzPTPNlfejZxvMUY7ByoALHYjQLn4JBOUbHf-To


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