O tema é recorrente. Desde 2017. Já lá vão 1882 dias. 5 anos, 1 mês e 25 dias depois de ter deixado de ser Presidente da Câmara de Moura continua a infindável choradeira: da dívida que terá ficado, a água, as ilegalidades, a auditoria, a arqueologia, os museus, mais e mais patacoadas.
Na última Assembleia Municipal voltei a ser tema. Porque não pagava impostos no concelho de Moura (julgo não ter sido o único e agora haverá outros na mesma situação, mas isso agora já não interessa...) e porque não terei respondido a uma pergunta (não especificada...) numa qualquer Assembleia. É fantástico que todo este tempo passado tenham de recorrer a mim para justificar todo o rol de incapacidades e de incompetências que têm caracterizado estes tristes anos. Confesso que ficaria vaidoso, se não fosse a situação em que vai/vão mergulhando o concelho de Moura.
Dizia o Dr. Francisco Sá Carneiro que as "desculpas" com antecessores só têm seis meses de validade. Parece que há quem faça disso modo de vida.
Uma coisa tenho como certa: SEI que, por mais que se esfolem, nunca conseguirão chegar onde nós chegámos. Nem em termos de obras, nem de concretizações, nem de presença humana junto das populações. E SEI que sabem isso. Tal como SEI que isso os deixa furiosos.
Diverte-me (mesmo, a sério, e com prazer) que usem para promover o concelho as obras que nós concretizámos entre 1997 e 2017. E que não tenham uma só que mereça ser a pena ser citada. O Centro Náutico é uma ilusão, o Centro de Alto Rendimento outra, o Convento do Carmo naufragou na ignorância e na incompetência... Etc.
Não pagava impostos em Moura? Não, mas deixei lá tudo, a pele, a saúde, os melhores anos da minha vida. É para lá que voltarei. É lá que estou, todos os dias. De momento, faço a minha vida profissional na direção do Panteão Nacional. Um dia, a Moura regressarei.
Aos que fazem a sua vida pessoal, profissional e política, de promessas, só posso dizer: coitados...
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