Do Executive Digest de hoje:
Foram nacionalizadas 253 empresas, num processo que ocupou mais de vinte números do “Diário do Governo” e durou 16 meses.
Em 1979, eram contabilizadas 1.022 empresas
participadas diretamente pelo Estado.
1975
14 de março
O mesmo “Diário do Governo” que publicava o decreto de criação
do Conselho da Revolução decretava a nacionalização da banca, com exceção do
Crédit Franco-Portugais, dos departamentos portugueses do Bank of London & South
America e do Banco do Brasil, das caixas económicas e das caixas de crédito
agrícola mútuo.
15 de março
O Conselho da Revolução nacionaliza todas as companhias de
seguros, com exceção da Europeia, Metrópole, Portugal, Portugal Previdente, A
Social, Sociedade Portuguesa de Seguros e O Trabalho, dada a significativa
participação de companhias de seguros estrangeiras no seu capital.
16 de março
O IV Governo Provisório, liderado por Vasco Gonçalves,
nacionaliza a TAP, empresas refinadoras e distribuidoras de petróleo, com
exceção das distribuidoras estrangeiras (Sacor, Petrosul, Sonap, Cídia), CP,
Siderurgia Nacional, empresas produtoras, transformadoras e distribuidoras de
electricidade – incluindo participações estrangeiras.
09 de maio
Nacionalizadas as sete empresas de cimentos e cinco indústrias
de celulose e cerca de um quarto do capital da Celbi.
13 de maio
Nacionalizadas várias empresas de tabacos.
05 de junho
Nacionalizados o Metro, a empresa geral de transportes (Carris)
e 55 empresas de transportes públicos.
14 de Agosto
Empresa de Pirites Alentejanas.
21 de agosto
Grandes empresas químicas, em especial petroquímicas e
adubeiras.
30 de agosto
Empresas cervejeiras do continente e duas dos Açores e Madeira.
01 de
setembro
Estaleiros Navais de Viana do Castelo, Setenave – Estaleiros
Navais de Setúbal e CUF
1976
13 de
novembro
Companhia das Lezírias do Tejo e Sado.
02 de
dezembro
Nacionalizadas a atividade de radiodifusão e a RTP.
1976
20 de julho
São nacionalizadas empresas de bconservação, produção, serviço,
transformação e comercialização de pescado.
29 de julho
A Imprensa fecha a porta das nacionalizações. As empresas proprietárias do “Diário de Notícias”, de “O Século”, do “Diário Popular” e de “A Capital” passam para o setor público juntamente com diversas firmas de artes gráficas e edição de publicações.
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