terça-feira, 23 de março de 2010

TOKYO MONOGATARI

Homenageemos a beleza japonesa. Cumpre-se hoje o centenário do nascimento do cineasta Akira Kurosawa (1910-1998), mas não é um excerto de um dos seus filmes que aqui se apresenta. Tokyo monogatari, de 1953, foi dirigido por Yasujiro Ozu (1903-1963) e é o quinto na lista de melhores filmes de sempre da Sight and sound.
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Aos vinte anos pensamos que nunca seremos velhos. À medida que o tempo passa essa realidade começa a desenhar-se com firmeza e, aos poucos, vai-se concretizando. É também por isso que Tokyo monogatari me impressionou mais numa recente revisita que quando o vi pela primeira vez. A história é de uma extraordinária simplicidade: um casal de velhotes vai visitar os filhos, mas ali não tem lugar. Os filmes de Ozu traduzem-se numa palavra: elegância. Na escrita, na histórias mas, sobretudo, nas imagens e na representação, das quais este excerto são uma pálida imagem. Tokyo monogatari é um dos dos melhores filmes do mundo? É, de certeza absoluta.
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Já agora, juntem-se a este Rashomon, de Kurosawa, e, sobretudo, Contos da lua vaga, de Kenji Mizoguchi.
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