Não sei dizer por que razão fui cair nas páginas do tratado de hisba de Ibn Abdun, mas lembrei-me hoje de o reler. E dei, divertido, com esta passagem:
[53] No debrá permitirse que en los cementerios se instale ningún vendedor, que lo que hacen es contemplar los rostros descubiertos de las mujeres enlutadas, ni se consentirá que los días de fiesta se estacionen los mozos en los caminos entre los sepulcros a acechar el paso de las mujeres. Esfuércese en impedirlo el almotacén, apoyado por el cadí. También deberá prohibir el gobierno que algunos individuos permanezcan en los espacios que separan las tumbas con intento de seducir a las mujeres, para impedir lo cual se hará una inspección dos veces al día, obligación que incumbe al almotacén. Se ordenará asimismo a los agentes de policía que registren los cercados circulares [que rodean algunas tumbas], y que a veces se conveierten en lupanares, sobre todo en verano, cuando los caminos están desiertos a la hora de la siesta.
O tratado de Ibn Adbun foi escrito, em Sevilha, em começos do século XII. Texto de regulação do funcionamento dos mercados vai muito além desse âmbito. É um livro delicioso, com inúmeras referências ao quotidiano da cidade. A lápide que acompanha este excerto data desse período, mas foi encontrada em Frielas e pertence hoje à coleção do Museu Nacional de Arqueologia.
1 comentário:
Excelente dica, que me fez descobrir uma cratera bibliográfica em minha senda vernacular... Possui o tratado em questão (ou qualquer outro de que o Professor se lembre) alguma referência em concreto ao adobe ou à taipa?
AbraÇalam,
Rolando
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