terça-feira, 17 de maio de 2011

TUNÍSIA VII: IN NOMINE DOMINE

Quando se fala em Tunísia uma palavra que, à primeira, não nos ocorre é Cristianismo. No entanto, o norte de África foi, nos séculos IV e V, um dos grandes focos de difusão da nova religião.

Foi por causa das grandes basílicas de dupla ábside que fui a primeira vez à Tunísia, em 2002. Era, talvez tenha sido, o modelo da basílica do Rossio do Carmo, em Mértola. Depois disso, ficaram mais dúvidas que certezas. Embora, a realidade norte-africana me tenha tirado dúvidas, se elas existissem, quanto à datação mais recente das basílicas penisnsulares.

Ainda outro dia falava com colegas e chegávamos à conclusão que boa parte dos nossos interesses se molda pelos interesses e temas desenvolvidos nos tempos de estudante. Talvez por isso o tema Antiguidade Tardia me persiga de forma intermitente...


Cruz em Sbeitla (basílica de Henchir Ali Ben Rzal): séculos V-VI

Há uma extensa bibliografia sobre estes temas. Mas o trabalho fundamental deve-se a Noël Duval (n. 1929), antigo professor em Paris-IV e pessoa de feitio difícil (para ser suave): Les églises africaines à deux absides, dois volumes (1971 e 1973), ainda hoje disponíveis (204 euros, chez De Boccard).

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