"Olha, um filme do Woody Allen", exclamei, à passagem. "Como sabes?". Por causa da fonte usada nos créditos. É sempre a mesma. Veio a dúvida, claro. Ainda hoje duvido do sexo de Descartes... A dúvida metódica é feminina. Pedi a ajuda a S. Google. Bastou-me escrever Woody Allen font para surgir o esclarecimento. A fonte chama-se Windsor. E não sendo a wikipédia coisa de fiar, aqui vai a explicação: Windsor is an old style serif display typeface created in 1905 by Eleisha Pechey for the Stephenson Blake type foundry. E mais: Beginning with 1977's Annie Hall, almost all the title sequences and credits of Woody Allen's films use sparse, white Windsor Light Condensed over a black background. Uf, ok. Não vi o filme de Woody Allen. Optei por Key Largo, de John Huston. Tinha-o visto em 1979 ou 1980 e era capaz de jurar então que era um dos melhores filmes do mundo. Arrependi-me amargamente de ter caído na tentação de o ver. Com todos estes anos e ainda não aprendi que não devemos ver, na idade adulta e já mais que adulta, os filmes mágicos da nossa juventude. Com o passar dos anos vai-se a magia e fica a intriga "o que me terá levado a gostar tanto deste filme?". A memória não traz resposta. Nenhuma, mesmo.
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2 comentários:
E era o «Meia Noite em Paris»...
Nã era nada...
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