Um sítio antigo e extraordinário. Mesmo sobre o Guadiana e em frente à planura espanhola. Há vestígios da Antiguidade Tardia e restos do amuralhamento islâmico. Impõe-se a tudo isso a fortaleza moderna.
Juromenha corresponde ao sítio medieval de Yulmaniah ou Julmaniah ou, noutra versão, al-Manijah.
Ou seja (repito três vezes):
al-Manijah é Juromenha e não Moura!
al-Manijah é Juromenha e não Moura!
al-Manijah é Juromenha e não Moura!
Posto isto, é certo que nas primeiras décadas do século XIII Juromenha estava no limite setentrional do Gharb. O sufi as-Shaqqaq diria a Ibn Arabi, nessa altura, "je veux me rendre à la frontière, afin d'y combattre les ennemis jusqu'a ma mort". Partiu para a fortificação de Juromenha, situada na fronteira, para continuar a Guerra Santa. Conheço a versão francesa Les soufis d'Andalousie, na tradução de Ralph Austin (Presses Orientales, 1979).
Juromenha numa luminosa manhã de primavera de 2016
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