quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

EXPOSIÇÃO: COMECEMOS PELO TÍTULO...


O almoço devia ter sido na Versailles, um sítio potencialmente traumático, do ponto de vista político. Acabámos por ir ao Rei da Pescada, comer escalopes de novilho... Se o sítio é bom, melhor ainda foi a conversa, em torno do meio universitário, da investigação, da política, da programação cultural e, sobretudo da fotografia. O meu interlocutor lançou a ideia de se montar uma exposição em Lisboa, com as fotografias que fui fazendo ao longo dos anos (sobretudo a partir de 1998), um pouco por toda a parte. 

Deixei-lhe um monte de ampliações, de vários sítios (Alemanha, Itália, França, Espanha, Líbia, Mali, Egito, Síria, Estados Unidos, Marrocos, Argélia etc.), resultado de idas e vindas profissionais. Ainda não há sítio, nem financiamento. Há um primeiro título e há, sobretudo, vontade. Que é a peça fundamental em tudo.


Fotografia no castelo de Moura, no verão de 2002. Uma árvore, vista ao longe, através de um buraco numa parede. No verão de 2002 retomei os trabalhos arqueológicos naquele sítio, interrompidos em 1990. O que se seguiu a partir daí estava muito longe de quaisquer cogitações minhas. O futuro tem esta característica. É sempre inesperado, como diria Lili Caneças...

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