quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

TEMPESTADES

Desde 1953 que as tempestades tropicais têm nome. O registo de batisto, aquilo é gente previdente, vai até 2022 (a última desse ano será a Walter). Habituámo-nos a ouvir esses nomes na televisão. Temos também direito a regulares reportagens sobre os estragos na Florida, e no Alabama, e no Mississippi, e no Arkansas... Os factos são completamente irrelevantes para quem vive em Penela ou em Nisa, mas a subserviência informativa tem destas coisas.

Agora, para dar sal à coisa, as tempestades também têm direito a batismo na Europa Ocidental (um acordo a três: Portugal, Espanha e França. Nada que se pareça aos furacões. É só vento forte. A Carmen já abalou. A seguir vem o David. E depois os outros: Emma, Felix, Gisele, Hugo, Irene, Jose, Katia, Leo, Marina, Nuno, Olivia, Pierre, Rosa, Samuel, Telma, Vasco e Wiam.Wiam? Sim, é nome de mulher, mas nunca tal tinha ouvido, confesso.

Ver - http://www.nhc.noaa.gov/aboutnames.shtml

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