A brincadeira nem foi começada por mim, mas pelo vereador José Gonçalo Valente. Que, depois, se "cortou". Aproveitei para juntar a admiração que tenho por Usain Bolt a momentos de celebração, como forma de sublinhar o sentido de vitória. Àx tantas era a rapaziada mais nova a desafiar-me para a brincadeira. Tive, em muitas ocasiões, a colaboração do meu amigo Rodrigo Pombo, aka Monsieur Pigeon. E, sempre, do inexcedível Fábio Moreira.
Um belo dia, recebo no facebook uma simpática saudação de um grupo de peregrinos mourenses que se dirigia a Fátima. Todos em pose Usain Bolt. Achei graça ao cumprimento. Porque o exercício de um cargo é compatível com o sentido lúdico e com o prazer que as coisas nos devem dar. Foi isso que tentei fazer.
Curiosamente, com regularidade, sofro anónimas investidas nas redes sociais a propósito da brincadeira. Nada que me irrite. Muito pelo contrário.
A quem dedico estes usains e um poema do imortal O'Neill.
a ver trabalhar a cibernética,
que não deixais o átomo a desoras
na gandaia, pois tendes uma ética;
que do amor sabeis o ponto e a vírgula
e vos engalfinhais livres de medo,
sem peçários, calendários, Pílula,
jaculatórias fora, tarde ou cedo;
computai, computai a nossa falha
sem perfurar demais vossa memória,
que nós fomos pràqui uma gentalha
a fazer passamanes com a história;
que nós fomos (fatal necessidade!)
quadrúmanos da vossa humanidade.
Um belo dia, recebo no facebook uma simpática saudação de um grupo de peregrinos mourenses que se dirigia a Fátima. Todos em pose Usain Bolt. Achei graça ao cumprimento. Porque o exercício de um cargo é compatível com o sentido lúdico e com o prazer que as coisas nos devem dar. Foi isso que tentei fazer.
Curiosamente, com regularidade, sofro anónimas investidas nas redes sociais a propósito da brincadeira. Nada que me irrite. Muito pelo contrário.
A quem dedico estes usains e um poema do imortal O'Neill.
Aos vindouros, se os houver...
Vós, que trabalhais só duas horasa ver trabalhar a cibernética,
que não deixais o átomo a desoras
na gandaia, pois tendes uma ética;
que do amor sabeis o ponto e a vírgula
e vos engalfinhais livres de medo,
sem peçários, calendários, Pílula,
jaculatórias fora, tarde ou cedo;
computai, computai a nossa falha
sem perfurar demais vossa memória,
que nós fomos pràqui uma gentalha
a fazer passamanes com a história;
que nós fomos (fatal necessidade!)
quadrúmanos da vossa humanidade.
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