Donald Rumsfeld colocou na lapela da Paulo Portas a Department of Defense Medal for Distinguished Public Service, a mais alta condecoração do Pentágono. Foi em maio de 2005, dois meses depois de Portas sair do Governo. Portas, como Barroso, têm responsabilidades diretas no banho de sangue diário em que o Iraque se converteu.
Toda a gente viu as WMD que Saddam Hussein tinha em seu poder. Daí a que, nos Açores, se tomasse a sinistra decisão de destruir um País, foi um passo curto.
No final da cimeira, ainda houve lugar à penosa bacoquice saloia de Durão Barroso. A dado momento, e naquela do are you comfortable with first names, o nosso PM interpela o presidente americano chamando-lhe "George!". Numa cerimónia e em público. Foi o único momento em que ri às gargalhadas.
Durão Barroso foi presidente da Comissão Europeia e está na Goldman Sachs.
Paulo Portas voltou ao governo entre 2011 e 2015. Daí passou aos negócios. Em janeiro de 2018 veio informar o mundo, numa conferência na Câmara de Comércio, que “a cultura de direitos adquiridos só existe na Europa".
A invasão do Iraque começou há 15 anos.
Ao Iraque, seguiram-se a Líbia e a Síria.
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