terça-feira, 10 de novembro de 2020

A VIDA BREVE DE BARRY LYNDON

Não conheço outro cineasta que melhor tenha escolhido as suas bandas sonoras e os temas apropriados a cada momento. Como em tantas coisas, Stanley Kubrick (1928-1999) esteve acima dos seus pares.

O final de Barry Lyndon (1975) é um momento exemplar de cinema. A ação decorre sem palavras. Os olhares e os gestos chegam para sublinhar o que se está a passar. O trio No.2 Op.100 de Franz Schubert pontua, de forma perfeita, a cena. Basta ver e ouvir.

Esta peça de Schubert é o indicativo do programa "A vida breve" de Luís Caetano na Antena 2. Vale a pena.

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