Em tempos de máscaras, ei-las que surgem por toda a parte. Sem poder sair do concelho de residência, limitei-me a um curto passeio com alguém que precisa companhia.
Não costumo passar a pé na Rua Luís de Camões. Nunca tinha reparado neste friso de azulejos Arte Nova e, muito menos, nesta fachada mascarilha. A fachada é um cenário teatral e inútil. O que está detrás é que conta, agora.
Da glória burguesa de velha Amadora é pouco o que resta, por entre blocos inexpressivos, que são a maioria do que se construiu nos últimos 60 anos.
A arquitetura com máscara simboliza bem o que é a tristeza dos nossos dias
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