Dizer poesia é um desafio.
Dizer bem poesia é um desafio enorme e difícil. Digo-o eu e sei do que falo. Porque, com imensa pena minha, é coisa que não sei fazer. Nunca me atreveria (na verdade, aconteceu em dois atos políticos, e com propósitos políticos)...
Gosto de ouvir ler bem, em tom pausado e com boa dicção. E com alma. Como faz Cristina Paiva. Ou Gisela Cañamero. Já me emocionei ao ouvir Paulo Autran dizer o Profundamente, ou Luís Lima Barreto com Deus abandona António, ou o próprio José Manuel Mendes com Mar de Arzila. É preciso ter voz e dicção e alma.
Soa assim, como Luís Miguel Cintra a dizer Ruy Belo:
Está clara a diferença entre "dizer" ou "não dizer", certo?
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