O telefone tocou anteontem à tarde "boa tarde, presidente, como está?". Dei uma valente gargalhada e respondi "não é comigo que você quer falar". Ouço um pedido de desculpas. Volto a gargalhar "não tem importância nenhuma, mas o meu nome é Santiago; oh pá, mude lá isso". Seguiu-se uma curta conversa de trivialidades, a saúde, a família, etc.
Foi a segunda vez com a mesma pessoa, nos últimos meses. Caramba, ao fim de quase quatro anos...
Só me lembrei de França, onde o tratamento se mantém, ao longo da vida (mas apenas nos que habitam o Eliseu): "une fois President, toujours President".Em pose de quem dirige, mas é só pose carnavalesca.
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