terça-feira, 29 de janeiro de 2013

REVISITAR O PASSADO NO CABEÇO REDONDO

Fui ontem surpreendido pela visita de um jovem colega, Rui Manuel Gusmão Monge Soares, que me veio entregar um exemplar da sua dissertação de mestrado (O Cabeço Redondo - um edifício da Idade do Ferro pós-orientalizante na Herdade do Metum - Moura), recentemente defendida, com brilhantismo, na Faculdade de Letras de Lisboa. O tema está algo distante dos meus interesses cronológicos, mas o sítio de Cabeço Redondo está ligado a uma parte do meu percurso na Câmara de Moura. Visitei o local, em 1990, depois da sua destruição e poucos meses antes de rumar a Mértola. Na altura recolheu-se o que foi possível. Recordo, em particular, um elevado número de ânforas púnicas. Grande parte da informação perdeu-se, mais tarde, por razões que nunca consegui clarificar. O tema do Cabeço Redondo foi retomado, muitos anos depois, pelo Rui. Que o tomou como study case. Um estudo exemplar e de grande rigor metodológico, que é mais uma peça a sublinhar a extraordinária importância patrimonial do concelho de Moura. O Rui Monge Soares irá abalançar-se, decerto, para o doutoramento. O caminho está aberto. Em todos os sentidos.

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