domingo, 29 de outubro de 2017

DE QUINTOS À SALVADA

Horas usadas na recuperação da memória. Há mais de dez anos que não percorria estas estrdas com vagar e em luz plena. Parte da paisagem foi tomada pelos olivais. Fotografias e perspetivas que, tinha a certeza!, poderia repetir um dia, desapareceram para todo o sempre.

Há um poema de Wislawa Szymborska que começa:
Nothing can ever happen twice.
In consequence, the sorry fact is
that we arrive here improvised
and leave without the chance to practice. 
É mais ou menos isso.
Entre Quintos e a Salvada há um pequeno troço intocado. Repeti-o, sem muita fé... Luz muito baixa, rolo 152 ASA, 1/250 e 8 de abertura. Deve ficar uma boa porcaria...
Surpresa na Salvada, uma terra que enriqueceu depressa e bem. Obras públicas no século XX e um espaventoso Cine Monumental. Coisas de outros tempos.

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