A conversa foi há meses. Ainda a garrafa mal tinha chegado à mesa e já eu atirava "quando deixar de ser presidente, a maioria dos que agora me cumprimentam na rua até fogem de mim". E ri muito. Os meus interlocutores SGAM (Sérgio Guerreiro e António Monteiro) não levaram a sério. Tentei uma explicação. O Sérgio ficou, subitamente, muito sério "estás a brincar, não estás?". Que não, tornei. E frisei o caráter da relação circunstancial, hipocritamente circunstancial, que muitas pessoas mantêm com aquilo que elas acham que são "os poderosos"... O tempo ensina-nos coisas assim. Voltámos à garrafa de Cotéis e o assunto ficou por ali. Ou quase. De tempos a tempos, o Sérgio recorda-me do que falámos nessa noite de inverno no Tapas.
O tempo se encarregará dessa contabilidade pouco útil. Conto com os de sempre. E com muitas amizades que, entretanto (por vezes de forma inesperada), fui fazendo. O resto foi/é circunstancial.
O tempo se encarregará dessa contabilidade pouco útil. Conto com os de sempre. E com muitas amizades que, entretanto (por vezes de forma inesperada), fui fazendo. O resto foi/é circunstancial.
1 comentário:
Eu cá nam sei como faça... Dá para decidir mais tarde?
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