segunda-feira, 30 de outubro de 2017

(QUASE) TODA UMA VIDA

In http://anabelamotaribeiro.pt:

Cláudio Torres, o arqueólogo de Mértola: a associação tem tanta força que a descrição da tarefa e do lugar parecem um cognome ou qualquer coisa que poderia ser ligada com hífen.

Instalou-se na antiga cidade portuária em 1985, deu-nos, não só, uma nova visão do sul de Portugal, mas também da nossa relação com o Mediterrâneo. Deu e dá, porque o trabalho de escavar é um trabalho sem fundo, que traz algumas respostas e levanta muitas novas questões. É também um trabalho que faz do tempo uma massa elástica: onde estamos exactamente quando encontramos um artefacto com séculos de existência?

E como é que isso nos ensina a estar preparados para o futuro? Ler os signos, a matéria, as ruínas, o que não se vê e existe, é aquilo a que tem dedicado boa parte da sua vida.

Mas há um antes de Mértola. Nasceu em Tondela, esteve exilado, foi professor universitário. E há um país que se desenha na história de vida deste arqueólogo, nascido em 1939.


Na impossibilidade (minha) de estar no CCB no próximo sábado, dia 4, às 17 horas, aqui fica a publicidade. A sala deve ser pequena...

Sem comentários: