quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

CAP. 47 DA SAGA "E DEPOIS VIERAM AQUELES ÓRRIVÉIS COMUNISTAS DO MFA..."

De um texto de Maria João Avillez, no Observador de ontem:

Eram [os Vinhas] uns fazedores que acreditavam: gostavam de Portugal, tinham fé no país, acreditaram como tantos portugueses nos amanhãs de Marcelo Caetano, tiveram veemente esperança noutro desfecho para África. Tudo isto sem que jamais lhes ocorresse sequer poderem ser tratados de fascistas, confundidos nacionalistas, acusados de colonialismo quando produziam riqueza nas Áfricas, com tanto trabalho quanto convicção de que faziam o seu melhor (e provavelmente gerações bem abaixo das minha ignorarão que houve gente assim em Portugal se é que lhes interessa o que estou a contar, ou sequer se me acompanham). Mas não é por não restar já pedra sobre pedra de tudo “isto” que desistirei de tentar reerguer algumas delas. Que “isto” é este? É a sensação de que se acha, se pensa, se ensina, se defende que Portugal nasceu no dia 25 de Abril de 1974.

O que me dá mais prazer é sentir o azedume desta classe social que percebeu, há muito, que as coisas já não voltarão a ser como eram. O enorme e fundo prazer que isso me dá...


1 comentário:

Anónimo disse...

Olhem para a fotografia e reparem como eles têm caras de maus !!!