Ao passar, ontem ao final da manhã, pela estátua do Marquês de Sá da Bandeira (1795-1876), estava uma gaivota preguiçosamente pousada sobre a cabeça do estadista do século XIX. A gaivota tisnava de branco o verde da estátua. Lembrei-me de um poema do hoje injustamente esquecido Bernardo Gonzaga.
A imortalidade é uma gaivota pretibranca
Vertendo fezes ácidas
No cocuruto de um general
No alto do merídio.
Bernardo Gonzaga – Poemas finais
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