O Brasil ainda será uma colónia portuguesa? O Bloco de Esquerda parece pensar que sim. Lê-se no site bloquista:
O grupo parlamentar do Bloco exige ao governo português uma posição firme de salvaguarda dos legítimos direitos das comunidades indígenas, sublinhando que, caso o aval seja dado à construção, por parte do grupo Vila Galé, será destruída uma das maiores fontes de sustento da comunidade nativa Tupinambá.
E conclui-se, mais adiante:
Os bloquistas sinalizam que, caso o aval seja dado à construção do hotel de luxo por parte da rede hoteleira portuguesa Vila Galé, será destruída uma das maiores fontes de sustento da comunidade nativa Tupinambá, e manifestam a sua mais veemente condenação quanto a todo este caso, exigindo ao governo português uma posição firme de salvaguarda dos legítimos direitos da comunidade Tupinambá de Olivença.
Lê-se e não se acredita. Uma coisa é estar contra empreendimentos daquele género (eu estou, sem dúvida!) ou estar solidário com comunidades vítimas de um progresso desenfreado, desrespeitador e opressivo (eu também estou solidário, sem dúvida!). Outra coisa é exigir que o governo de um país tome posição e faça exigências sobre matérias de ordenamento de outro país.
De uma forma muita clara, não têm noção do que são matérias de Estado. Bem que queriam ir para o governo. Imagine-se a animação folclórica de uma governação destas. Em termos objetivos, "vivem disto", inventando causas e pseudo-causas.
O grupo parlamentar do Bloco exige ao governo português uma posição firme de salvaguarda dos legítimos direitos das comunidades indígenas, sublinhando que, caso o aval seja dado à construção, por parte do grupo Vila Galé, será destruída uma das maiores fontes de sustento da comunidade nativa Tupinambá.
E conclui-se, mais adiante:
Os bloquistas sinalizam que, caso o aval seja dado à construção do hotel de luxo por parte da rede hoteleira portuguesa Vila Galé, será destruída uma das maiores fontes de sustento da comunidade nativa Tupinambá, e manifestam a sua mais veemente condenação quanto a todo este caso, exigindo ao governo português uma posição firme de salvaguarda dos legítimos direitos da comunidade Tupinambá de Olivença.
Lê-se e não se acredita. Uma coisa é estar contra empreendimentos daquele género (eu estou, sem dúvida!) ou estar solidário com comunidades vítimas de um progresso desenfreado, desrespeitador e opressivo (eu também estou solidário, sem dúvida!). Outra coisa é exigir que o governo de um país tome posição e faça exigências sobre matérias de ordenamento de outro país.
De uma forma muita clara, não têm noção do que são matérias de Estado. Bem que queriam ir para o governo. Imagine-se a animação folclórica de uma governação destas. Em termos objetivos, "vivem disto", inventando causas e pseudo-causas.
O grito do Ipiranga, algo alheio ao Bloco de Esquerda (quadro de Pedro Américo,
pintado em 1888 e hoje no Museu Paulista - USP)
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