Não foi bem um regresso. Precisava consultar plantas do século XVIII no Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar. Uma fantástico arquivo, preservado com rigor castrense. Já não me lembro como lá cheguei, no início de 1984. Mas as plantas de Lippe, de Miguel Luiz Jacob e de outros foram-me utilíssimas nos estudos sobre urbanismo.
Ontem, enviei um mail pedido a disponibilização de um nutrido conjunto de plantas de várias fortificações, para uma investigação na fase V2, para usar o jargão aeronáutico. Esperava eu que me marcassem um dia para ir ao local, o Palácio Lavradio, no Campo de Santa Clara. Em tempos era assim, com o diretor, um coronel muito idoso (assim me parecia, mas devia ter pouco mais anos do que eu tenho agora) a atender-nos.
Não tive tempo sequer de apanhar o 12. Recebi um mail a dar duas opções: ou usava a imagem digitalizada que o site disponibiliza ou pedia, em formulário próprio (que me facultaram), as plantas com maior resolução. Aguardo agora o envio. Não devo chegar a apanhar o 12.
O outono corre assim, morno e manso. Como o outono e as codornizes de Sakai Hōitsu.
Para ver plantas de fortalezas:
1 comentário:
referindo o assunto das plantas,
deixo aqui em género de pequena homenagem o testemunho da missão cientifica do naturalista português Alexandre Rodrigues Ferreira
enviado por D. Maria I ao Brasil
e que durante 10 anos percorreu o imenso território
https://www.oeco.org.br/reportagens/1897-oeco_21248/
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