sexta-feira, 30 de abril de 2010
MOURA - 180 DIAS DEPOIS
quinta-feira, 29 de abril de 2010
NOMA
TERESA TER-MINASSIAN
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Juro que não é brincadeira: durante a redacção deste post, a rede foi três vezes abaixo. Yo no creo en brujas...
quarta-feira, 28 de abril de 2010
ÉCHEC FRANÇAIS
Equipas francesas que venceram a Champions League – 0
Equipas francesas que venceram a Taça dos Clubes Campeões Europeus – 1 (Olympique de Marselha – 1993)
Equipas francesas que venceram a Taça dos Vencedores de Taças – 1 (Paris St.Germain – 1996)
Equipas francesas que venceram a Liga Europa – 0
Equipas francesas que venceram a Taça UEFA – 0
OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER
terça-feira, 27 de abril de 2010
MUSEU DE PORTIMÃO
SER SNOBE
segunda-feira, 26 de abril de 2010
O 25 DE ABRIL - ALFREDO CUNHA
GENERATION GAP - 2ª parte
domingo, 25 de abril de 2010
QUIZ - A SOLUÇÃO
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E aqui está a solução, que não era nada difícil:
A – Rafael Rodrigues (n. 1961)
É o que se identifica com mais dificuldade. A boina tropa e o estar de lado não ajudam nada. Na altura era militante da JCP e trabalhava na Câmara de Moura. Foi vereador da Câmara de Moura entre 2005 e 2009, onde desempenha hoje as funções de Director de Departamento.
B – Santiago Macias (n. 1963)
O autor do blogue, de camisola à presidiário e óculos à Nicola di Bari. Era estudante e esquerdista. Vereador da Câmara de Moura desde 2005. Só aderi ao PCP em 2009.
C – José Maria Pós-de-Mina (n. 1958)
Era na altura vereador da Câmara de Moura. Já usava bigode e ainda tinha cabelo. Para além desse mandato (1979-1982) foi membro da Assembleia Municipal (1985-1997) e Presidente da Câmara (desde 1997). Uma vida dedicada ao nosso concelho, a verdade é essa.
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A máquina fotográfica era uma Ferrania. O autor do registo deve ter sido o Pantera, que na altura tinha mais juízo, politicamente falando. Por detrás do trio estão o José Francisco e a Hermínia.
Nessa altura já o José Maria era super-atinado (lembro-me que foi o único do grupo que assistiu, atentamente, ao comício de domingo à tarde), característica que ainda mantém. Devo confessar, e falo sobretudo para os leitores mourenses, que o Rafael e eu, e os outros suspeitos do costumeque por lá andavam, nos portámos pessimamente.
sábado, 24 de abril de 2010
ONDE ESTAVAS NO 25 DE ABRIL?
O senhor doutor a ligar para o Ministério do Exército e nada, para o Ministério da Defesa e nada, a esquecer o orgulho e a ligar para o major e nada, os ministérios vazios, a secreta vazia, o telefone dos quartéis da Ajuda e do Carmo interrompidos, canções sem moral no rádio, o locutor a garantir que tomaram o aeroporto e a televisão e cercaram a polícia política, que Lisboa lhes pertencia e como se isso não fosse o suficiente para me aborrecer o canalha do jardineiro a estragar a relva e a trucidar os goivos, as criadas radiantes com o feriado a pilharem-me a despensa e o senhor doutor para o bocal num segredinho amargo
– Responda-me com sinceridade embaixador Nogueira os comunistas controlam esta gaita ou não controlam é que se os comunistas controlam esta gaita temos de nos por ao fresco quanto antes.
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in ANTÓNIO LOBO ANTUNES, O manual dos inquisidores
DEZ FILMES
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Morangos silvestres (Ingmar Bergman - 1957) 27º na lista da Sight and Sound
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Os outros vão por ordem alfabética:
Apocalypse now (Francis Ford Coppola - 1979) -
Janela indiscreta (Alfred Hitchcock - 1954) -
Lawrence da Arábia (David Lean - 1962) 45º
Metropolis (Fritz Lang - 1927) 27º
Que viva México! (Sergei Eisenstein - 1930) -
Tokyo monogatari (Yasujiro Ozu - 1953) 5º
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Também lá podiam estar:
Nostalgia (Andrei Tarkovsky - 1983)
Rio Bravo (Howard Hawks - 1959)
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Pormenores curiosos dos meus dez mais:
Não há filmes franceses nem italianos.
Há três filmes alemães, dois deles mudos.
Não há nada posterior a 1987.
Há um filme inacabado, Que viva Mexico!.
Não há nenhuma comédia.
Morangos silvestres
sexta-feira, 23 de abril de 2010
QUIZ
CITIZEN KANE
Desde há cinquenta anos que o painel da Sight and Sound elege este filme como o melhor da História do Cinema. Se é ou não o melhor isso depende também das nossas flutuações sentimentais. Em todo o caso, é decerto um filme crucial. Orson Welles juntou um grupo de gente talentosa e revolucionou tudo. Os enquadramentos, a montagem e a narrativa foram refundados com Citizen Kane (O mundo a seus pés), de 1941. Muitos dos seus planos são revolucionários e poucos se poderão gabar de ter construído uma das mais citadas cenas do Cinema apenas com uma palavra: rosebud. É à volta dessa palavra que gira todo o mistério do filme.
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Aqui fica essa palavra, bem como o alfa e o ómega do filme. Citizen Kane foi o princípio da carreira cinematográfica de Welles, que tinha na altura 26 anos. A maldição deste filme genial perseguiu-o até ao fim da vida. Foi o primeiro e último filme em que Welles pode dispor de meios para trabalhar como queria. Toda a sua obra subsequente foi marcada por sobressaltos e peripécias.
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quinta-feira, 22 de abril de 2010
PRINCÍPIO DO PRAZER
à sua volta os pombos cor de lava
nos arabescos pretos do basalto
e gente, muita gente que passava
e se detinha a olhá-la em sobressalto
no seu olhar havia uma promessa
nos seus quadris dançava um desafio
num relance de barco mas sem pressa
que fosse ao sol-poente pelo rio
trazia nos cabelos um perfume
a derramar-se em praias de alabastro
e um brilho mais sombrio quase lume
de fogo-fátuo a coroar um mastro
seu porte altivo punha à vista o puro
princípio do prazer que caminhava
carnal e nobre e lúcido e seguro
com qualquer coisa de uma orquídea brava
e nas ruas da baixa pombalina
sua blusa encarnada era a bandeira
e o grito da revolta na retina
de quem fosse atrás dela a vida inteira.
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Vasco Graça Moura
"Antologia dos Sessenta Anos"
INDIELISBOA
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O apreço pela independência na criação é coisa que vem de longe. O gosto pelos cineastas-artesãos também. Gostaria de mostrar aqui um excerto de um documentário ao estilo do cinema-vérité que foi realizado por Frederick Wiseman (n. 1930) há quatro décadas. A minha admiração pela obra de Wiseman é enorme Como não consegui nenhum clip de Hospital deixo-vos uns minutos de Public Housing, de 1997. Embora o seu trabalho de documentarista se enquadre melhor no espírito do doclisboa a verdade é que o espírito independente deste cineasta-lutador se enquadra bem em qualquer destes contextos.
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quarta-feira, 21 de abril de 2010
BRASÍLIA - 50 ANOS
LUÍS DOS SANTOS
A página web do fotógrafo tem outros motivos de interesse. No seu portfolio inclui-se, entre outros, um projecto sobre a aldeia olímpica de 1936 (fotografia de baixo):
http://luisdossantos.net/
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Informações sobre a programação do bar Quebra-Costas:
FEIRA DO LIVRO III - MOURA: ANO 30
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Sobre a história da Feira do Livro de Moura veja-se a compilação feita no blogue Açúcar Amarelo.
terça-feira, 20 de abril de 2010
FEIRA DO LIVRO II - O PECADO MORA EM FRENTE
Data de edição? 1904. Título da obra? Agosto azul. Nome do autor? Manuel Teixeira Gomes (1860-1941), este senhor de ar muito distinto que vemos no quadro. Viria a ser Presidente da República (entre 6/10/1923 e 11/12/1925). Homem de vasta cultura, deixou obra literária de grande qualidade, marcada, em obras como esta ou como em Novelas eróticas pela sensualidade e por um forte apelo hedonista.
Os últimos 16 anos da sua vida foram passados em Bougie (Argélia), num exílio voluntário.
FEIRA DO LIVRO I - O PECADO MORA AO LADO
segunda-feira, 19 de abril de 2010
REDE PATRIMÓNIO - MAIS UM PASSO IMPORTANTE
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Esclareça-se que, no que a Moura diz respeito, a obra do Jardim das Oliveiras – 275.915,85 € – está adjudicada e que a construção do Centro de Joalharia (Museu Alberto Gordilho) – 407.832,79 € - se encontra em fase adiantada de execução. Ou seja, 75% do investimento que cabe a Moura está em concretização.
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Os outros projectos (Iluminação do Castelo de Moura, página web e linha comercial do Museu) poderão ser concretizados após a entrada em vigor do protocolo.
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Assim se dão passos seguros no domínio da reabilitação e da divulgação do nosso património. Aquilo que neste momento começa a ser visível - as obras na Igreja de Santo Aleixo, no Castelo, nos Quartéis e no Pátio dos Rolins são disso exemplo - ganhará, num futuro próximo, maior amplitude e dinâmica.
sábado, 17 de abril de 2010
JOÃO GARCIA
Ver a página web do alpinista: http://www.joaogarcia.com/
GRUPO ALMOÇARISTA "OS GALOS DA MANHÃ"
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Fotografia de um grupo excursionista (não deve ser o de Praga) no blogue:
http://diasquevoam.blogspot.com/
BISSAU X - O RIO DOS SONHOS
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And even though I know the river is wide
I walk down every evening and stand on the shore
I try to cross to the opposite side
So I can finally find what I've been looking for
NUVENS
sexta-feira, 16 de abril de 2010
VERDES SÃO OS CAMPOS
Locais: Monte do Barrocal e Lagar de azeite SEM FIM – Telheiro, Monsaraz
9.30h - MONTE DO BARROCAL
Encontro na entrada do Monte do Barrocal.
Visita ao Monte a partir da reportagem do Diário de Notícias de 1927 que entrevista o proprietário do Barrocal e mostra em detalhe como funcionava o Monte do Barrocal no seu auge.
O Monte do Barrocal é um dos mais significativos exemplos da região das unidades de exploração agrícola do Sul herdeiras da matriz romana que estão na base da paisagem cultural alentejana.
10.30h – CICLO DA LÃ/FESTA DA LÃ.INSTALAÇÃO/PERFORMANCE NO PÁTIO DO MONTE DO BARROCAL
Na Festa da lã pisa-se e feltra-se um têxtil ao som dos cantares femininos do Alentejo. Uma festa colectiva em que todos são chamados a participar e que conta com o Grupo Coral
Feminino de Viana do Alentejo que acompanha com cante esta recriação artística performativa de uma actividade ancestral e matricial da região e que se filia também nos ciclos transumantes de deslocação dos rebanhos para as terras planas do Sul.
Este movimento cíclico, secular, moldou também ele a nossa cultura, a paisagem rural do Sul a nossa arte a nossa arte funcional dos tecidos, das mantas, das lãs e todo um mundo de cultura a explorar para o futuro.
12.30h – ALMOÇO NO MONTE DO BARROCAL.
Todos vamos pôr em comum os alimentos e bebidas que trouxermos para o piquenique como sempre se fez nas festas campestres agrícolas e rituais da região. Vamos almoçar no telheiro do monte. Vinho de Reguengos, pão do Baldio queijo fresco de cabra da Corredoura de Monsaraz e tudo o mais que vier, espargos e túberas, cilarcas e paios, bolos folhados da Páscoa, bolos fintos e licores de café e poejo
15.00h – 18.00h Sessão de conversas e estórias escolhidas no SEM-FIM sobre o património rural, entre os que ainda constroem diariamente esse património e os que o estudam e investigam, contribuindo para a sua valorização e reconhecimento.
Participam: Cláudio Torres (arqueólogo), José Aguiar (arquitecto), Aurora Carapinha (arquitecta paisagista), Maria Fernandes (arquitecta), Ana Paula Amendoeira (historiadora), Fino (hortelão), Rafael Alfenim (arqueólogo), Luís Dias (artesão de materiais tradicionais de construção, tijolo burro, baldozas), Maria da Conceição Lopes (arqueóloga), Santiago Macias (arqueólogo), Mestre Velhinho (oleiro ainda com o conhecimento da construção das grandes talhas de barro), José António Uva (proprietário do Monte do Barrocal e promotor de projecto turístico), Joaquim Grave (ganadeiro), Daniel Monteiro (arquitecto paisagista e autor do projecto de reinstalação do cromeleque do Xerez), José Alberto Ferreira (professor de Artes/festival Escrita na Paisagem), Arlinda Ribeiro (restauradora de escultura e pintura mural), Jorge Cruz (arquitecto), Miguel Reymão (arquitecto), Vitor Ribeiro (arquitecto), João Pina (apanhador de espargos, túberas e cilarcas e conhecedor do campo, dos moinhos e dos sítios de pesca e caça, dos velhos caminhos e veredas), Alfredo Sendim Cunhal (agricultor), Ana Luísa Janeira (filósofa), Teresa Perdigão (antropóloga) e outros que apareçam e queiram participar.
Das 19h às 20h, percorrer a pé os percursos do imaginário, pequenos passeios a pé criados pela ADIM baseados nas lendas e estórias locais, passear entre menires e no romanzal, na rocha da noiva e/ou em Santa Catarina, apanhar laranjas nos Reboredos. Tudo ali à volta só para fazer fome para o jantar.
Durante a tarde:
Exposição na Galeria do SEM FIM de obras do escultor Gil Kaaliswart feitas a partir de peças ligadas ao património rural.
Às 20h Jantar no SEM FIM com o Grupo coral de Monsaraz, homens vestidos de fato domingueiro, bem dispostos que gostam de conversa e cante à volta de um ou vários copos de vinho, pão e queijo.
A participação nas actividades é gratuita. É uma festa do património rural. Pede-se a todos que queiram participar no pic-nic o favor de trazerem alimentos e bebidas para pormos em comum.
O Jantar no SEM FIM custa 15 euros por pessoa
É necessária inscrição prévia (por mail) para a participação nas actividades e para o jantar até ao dia 17 de Abril.
CONTACTO para informações e inscrições:
Ana Paula Amendoeira, anamendoeira@hotmail.com, tm 966824189
Cantamos, conversamos e divertimo-nos que é o mais importante para festejar o nosso mundo rural e aquilo que ele nos pode dar para a qualidade do nosso futuro
Organização: ICOMOS-Portugal, Direcção Regional de Cultura do Alentejo, Festival Escrita na Paisagem, ADIM
Apoios: Monte do Barrocal, Restaurante SEM-FIM, Município de Reguengos de Monsaraz, Município de Viana do Alentejo, Jornal Palavra