quarta-feira, 7 de outubro de 2009

CDU-MOURA V: AMARELEJA

CDU é cultura. A Amareleja é cultura. A sala da Casa do Povo foi ontem pequena para albergar as 170 pessoas que quiseram estar presentes na sessão promovida pela CDU. Participaram três grupos corais (um feminino e dois masculinos), todos da vila de Amareleja. Cantou-se magnificamente e houve espaço para as intervenções políticas. E ficou a certeza que, com a CDU, a Amareleja e o concelho ficam a ganhar.
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De cima para baixo: a sala da casa do povo, cheia de amarelejenses; o presidente da junta de freguesia, Manuel Ramalho; o presidente da câmara, José Maria Pós-de-Mina.

10 comentários:

João Gabriel Isidoro disse...

Pelos vistos por terras da Amareleja o horizonte ainda é vermelho, como pelas bandas de Almada... Até quando ?...

Sérgio Lourinho disse...

Amareleja é cultura só em ano de eleições, porque os outros 3...

Anónimo disse...

São sempre as mesmas pessoas. É confrangedor ver as pessoas a arrastar-se e sabemos porquê.

Santiago Macias disse...

Camarada João Gabriel:
A Amareleja segue vermelha.

Caro anónimo:
Não percebo a sua questão...

Caro Sérgio Lourinho:
Há actividades culturais na Amareleja ao longo do ano. E todas têm o apoio da autarquia. Terei todo o prazer em lhe enviar, por mail, uma lista circunstanciada do que tem sido feito.

Anónimo disse...

O Sérgio tal como outros que passam o tempo a dizer que amam muito a sua terra, foi embora, voltam quando à festa e pouco mais.

A desculpa é sempre a mesma a Amareleja não oferece condições e bla bla bla. Mas a Amareleja precisa de jovens empeendedores a tempo inteiro, jovens activos que produzam na sua terra e não na terra do outros.

Estes jovens como o Sérgio um dia ainda irão voltar, mas voltam reformados e nessa altura pouco ou nada contribuirão para o desenvolvimento desta terra.

Falar é muito fácil, fazer é mais difícil.

Assina: um Amarelejense resistente, que ama a sua terra e que contribui para o seu desenvolvimento todos os dias.

Anónimo disse...

Sérgio
Onde é que andaste nos últimos 4 anos.
Foste à procura da cultura noutro lado não?
A cultura desta terra é popular, e ainda bem que assim o é, ainda bem que há alguém que se preocupa com a preservação da nossa cultura.

Santiago Macias disse...

Ponto de ordem nesta questão.
Não tenho ideia de conhecer o Sérgio pessoalmente (se o conheço, peço desde já desculpa pelo lapso). Não estou sequer de acordo com as perspectivas que apresenta. O Sérgio tem, contudo, uma atitude que muito respeito: dá, literalmente, a cara e o nome por aquilo que defende. E isso tem, a meu ver, valor.

Sérgio Lourinho disse...

Não vale a pena alimentar polémicas com pessoas desconhecidas. O debate de ideias sempre trouxe e trará benefícios para o povo. Viva a liberdade!!!
Agora uma coisa é certa, só dando a cara é que podemos evoluir...

Manuel Robles Granau disse...

Apenas, para já, duas observações:
1ª. Por favor não se refugiem no anonimato. Chegou o período até 1974.Agora já não há machado que nos corte a palavra, como no tempo da "outra senhora". Há que assumirmos o que dizemos.
2ª. João Gabriel, ou você nasceu e foi aculturado, numa das poucas familias privilegiadas, da Amareleja, ou não sabe o que se sofreu aí até 1974, a maioria do POVO trabalhador, explorado até mais não,subalimentado o suficiente para poder manobrar a foice,e enchada, o alvião (sabe o que é? uma espécie de picareta para arrancar azinheiras). São essas as razões porque o horizonte ainda é VERMELHO na Amareleja e em Almada, em particular na Cova da Piedade, para muitos Amarelejenses migraram, pensando que fugiam à exploração. J Gabriel,respeite o horizonte VERMELHO para que respeitem o seu e lembre-se que foi o horizonte vermelho que contribui para que possamos estar aqui a debater estas ideias.

Zélia Parreira disse...

Boa tarde.

Chamo-me Zélia Parreira, sou bibliotecária da Biblioteca Municipal de Moura.

Desde 2000 que existe um pólo da Biblioteca na freguesia de Amareleja. É o maior de todos, correspondendo à dimensão da freguesia. Tem duas funcionárias, o que representa um investimento acrescido da Câmara Municipal de Moura na maior freguesia do concelho. Infelizmente, os registos de frequência e utilização do Pólo chegam a ser inferiores aos de Santo Amador, que é a freguesia mais pequena. Não é cultura? Acho que sim.

Desde 2002 que realizamos anualmente a Feira do Livro. Já tentámos várias datas, vários locais, mas infelizmente, a população não participa, nem visita a feira, nem assiste às actividades de animação que programamos para os dias da Feira. Só os alunos da escola, levados pelos professores a costumam frequentar. Não é cultura? Acho que sim.

A Feira da Vinha e do Vinho, que tem vindo a afirmar-se como uma iniciativa de peso a nível económico, tem também um programa cultural a acompanhar. Também não é cultura? Acho que é.

Parque infantil, Ludoteca, novo campo desportivo, novo pavilhão (sim, pavilhão) multiusos, não são cultura? Acho que são.

Ainda há muito para fazer? Claro que há, haverá sempre, e pobres daqueles que acham que já está tudo feito.

Não sou amarelejense de nascença, mas sou de coração, pois tenho aí muitos amigos e passei aí muitos dias na minha juventude. Tenho um carinho muito especial pela Amareleja e este género de conversas entristecem-me.

Todos podemos criticar, só a crítica nos permite evoluir, mas quando criticamos, temos de cumprir duas regras: Primeiro, fazer uma avaliação objectiva e VERDADEIRA. Segundo, apresentar sugestões e alternativas. Senão, não passa de conversa para o ar.

Tenho a certeza que continuaremos a nossa conversa da próxima vez que tiver a oportunidade de saborear a belíssima cabidela que há no restaurante do seu pai.

Cumprimentos,
Zélia Parreira