Ilha Nua
Coqueiros e palmares da Terra Natal
Mar azul das ilhas perdidas na conjuntura dos séculos
Vegetação densa no horizonte imenso dos nossos sonhos.
Verdura, oceano, calor tropical
Gritando a sede imensa do salgado mar
No deserto paradoxal das praias humanas
Sedentas de espaço e devida
Nos cantos amargos do ossobô
Anunciando o cair das chuvas
Varrendo de rijo a terra calcinada
Saturada do calor ardente
Mas faminta da irradiação humana
Ilhas paradoxais do Sul do Sará
Os desertos humanos clamam
Na floresta virgem
Dos teus destinos sem planuras…
Mar azul das ilhas perdidas na conjuntura dos séculos
Vegetação densa no horizonte imenso dos nossos sonhos.
Verdura, oceano, calor tropical
Gritando a sede imensa do salgado mar
No deserto paradoxal das praias humanas
Sedentas de espaço e devida
Nos cantos amargos do ossobô
Anunciando o cair das chuvas
Varrendo de rijo a terra calcinada
Saturada do calor ardente
Mas faminta da irradiação humana
Ilhas paradoxais do Sul do Sará
Os desertos humanos clamam
Na floresta virgem
Dos teus destinos sem planuras…
Mais um continente que passa pelo blogue. Agora é a vez de África, pela linha do Equador. A pintura é do jovem René Tavares (n. 1983) e está em exposição no Espaço Cacau, na cidade de S. Tomé. Inspira-se no tchiloli. As palavras são de Alda do Espírito santo (1926-2010). Regresso ao tema S. Tomé porque, uma vez mais, tive a sensação de estar a meio de um percurso. Ou de haver outro percurso a fazer. Saí de lá com dezenas de apontamentos, alguns projetos e, acima de tudo, essa incerteza. Só lá regressarei quando a equação do equador estiver arrumada.
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