Ao passar, há tempos, na Biblioteca Nacional, dei-me conta que ninguém, ou quase ninguém tomava notas à mão. Havia, por todo o lado, tablets, ibooks, pc's, gadgets eletrónicos de todo o tamanho e feitio.
Sentei-me, quase envergonhado, e puxei de um maço de fichas (mod. 2 da papelaria da Faculdade de Letras de Lisboa, em formato A5). Uso o mesmo modelo de ficha há mais de 30 anos. São vários milhares e estão arrumadas em caixas, de acordo com critérios vagamente mágicos... Uma amiga classifica o espólio, de modo sumário e vexatório, como "aquela lixeira".
Saí da Biblioteca com mais umas dez fichas, pudicamente escondidas dentro de uma capa. Aqui vão exemplos antigos, com um antes e um depois. Já tentei trabalhar num estilo mais século XXI. Nada feito. Continuo fiel às minhas fichas.
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