Um C-130 da Força Aérea Portuguesa teve um acidente na Base Aérea do Montijo.
Uma informação acerca de um facto que se passara circulava ontem, mas só ao fim do dia surgiu a confirmação plena: "(...) os dois oficiais que se salvaram antes da explosão a bordo decidiram voltar atrás para resgatar do avião o tenente-coronel que o pilotava e que tinha ficado preso no cinto de segurança, no cockpit. Acabaram por morrer os três", lê-se no site do Diário de Notícias.
No meio de tanto cachecol, de tanto patriotismo e de tanta treta (e claro que celebrei exuberantemente a vitória da seleção) sobrou pouco espaço para os grandes heróis do dia: o capitão André Saramago e o sargento-ajudante Amândio Novais, que vendo as dificuldades por que passava o tenente-coronel Fernando Castro, entraram de novo no avião para o tentar resgatar. Pereceram os três, no meio das chamas.
Tenho pensado uma vez e outra no que se passou. Pesar e mágoa são palavras que me ocorrem. A par de uma certa perplexidade para com os principais representantes da Nação, mais preocupados com um dia de folclore do que com as Forças Armadas. Admito, contudo, que a falha seja minha...
2 comentários:
Sim, muita mágoa que tornou triste o dia.
Muito bem.
Enviar um comentário