para cá da abóbada celeste, fumo de madeira verde.
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A chuva é fina como limalha de prata,
derramada sob um solo de âmbar.
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Por um momento o sol brilha
como escrava que se mostra ao comprador.
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Agora que a chuva regressou, é altura de recordar este belo poema de Ibn Ammar (século XI), na tradução de António Borges Coelho. Que casa bem com a fotografia de Dennis Stock (1928-2010), com um solitário James Dean passeando numa rua cheia de chuva.
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