terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

BISSAU IV - CARNAVAL

Saí de Bissau muito antes do Carnaval começar. A festa já tinha, contudo, "tido início". Já estavam em funcionamento as mais de 300 (!) tasquinhas que, durante semanas, dão animação à cidade. Foi aí que o Carlos Leles e o Fernando Arlete me iniciaram nas provas do vinho de palma. Uma experiência radical e para ser repetida.
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Pelas descrições que me fizeram e pelas imagens que consegui ver foi/é, decerto, um Carnaval como deve ser. Com improvisação e criatividade. Sem alas de baianas, nem mestres salas e portas bandeiras, nem sambistas trôpegas, tudo copiado à pressa e sem graça. É por isso que, quando olho para os nossos "carnavais", fico deprimido. Valham-nos aquelas festas populares que, de forma improvisada, se fazem, e onde têm lugar verdadeiras e desregradas celebrações.
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