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Cidade branca
semeada
de pedras
.
Cidade azul
semeada
de céu
.
Cidade negra
como um beco
.
Cidade desabitada
como um armazém
.
Cidade lilás
semeada
de jacarandás
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Cidade dourada
semeada
de igrejas
.
Cidade prateada
semeada
de Tejo
.
Cidade que se degrada
.
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E hoje hei-de descer na luz de Lisboa. É a política, mas podia não ser. Antes da pausa aqui fica a companhia de dois artistas originais, e não tão conhecidos como deviam ser: a poetisa Adília Lopes (n. 1960) e o desenhador e ilustrador Bernardo Marques (n. Silves 1898-1962). Gente de Lisboa.
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