A dívida? Os mercados? O Estado? Nesta altura, não sabemos para onde nos voltar. No Público de sexta o sempre interessante António Vilarigues lança Perguntas ainda e sempre sem resposta. Recolho, sem mais comentários, dois parágrafos significativos, com perguntas que também eu gostava de ver respondidas:
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Como é público, a dívida do Estado português é significativamente inferior à dívida das empresas e à dívida da banca. Em números redondos, é menos de metade. Por que será que os 'especialistas' de serviço só escrevem e falam sobre a dívida do Estado?
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Existem em Portugal 139 grandes grupos económicos. Dos quais 77,6% criados nos últimos 20 anos em resultado directo do processo de privatização (cerca de 50.000 milhões de euros entraram nos últimos 25 anos para os cofres do Estado, oriundos das privatizações) e consequente restauração dos grandes grupos monopolistas. Este conjunto de grupos económicos, num período em que a nossa economia crescia a um ritmo médio de apenas 1%, viu os seus lucros aumentarem 75%. O país está mais justo, mais igual e menos dependente?
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Como é público, a dívida do Estado português é significativamente inferior à dívida das empresas e à dívida da banca. Em números redondos, é menos de metade. Por que será que os 'especialistas' de serviço só escrevem e falam sobre a dívida do Estado?
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Existem em Portugal 139 grandes grupos económicos. Dos quais 77,6% criados nos últimos 20 anos em resultado directo do processo de privatização (cerca de 50.000 milhões de euros entraram nos últimos 25 anos para os cofres do Estado, oriundos das privatizações) e consequente restauração dos grandes grupos monopolistas. Este conjunto de grupos económicos, num período em que a nossa economia crescia a um ritmo médio de apenas 1%, viu os seus lucros aumentarem 75%. O país está mais justo, mais igual e menos dependente?
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