Não sei se eram tantos quantos os que a organização da manif dizem ser (200.000 parece um número ligeiramente exagerado, tal como os 80.000 do Porto, que a repórter da Antena 1 dizia serem 5.000...). A manif foi muito grande e foi importante.
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O protesto está feito. E agora, pá? Para quem rejeita o discurso da política pergunto-me o que se seguirá? Outra manif, pá? Um picnicão? O desfile desta tarde deu largas à raiva e foi uma coisa assim um pouco catártica, como se esperava. Mas a questão crucial já não é saber o que se passou antes mas o que vai acontecer depois.
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Tenho duas expetativas. Uma, saber o que farão os organizadores com este inegável sucesso e o que se lhe seguirá e quem liderará o protesto. Outra, saber se a histeria informativa que ela gerou se repetirá na grande iniciativa política que a CGTP programou para dia 19. Não é por nada, mas há coisas que sempre me interessam e que me causam curiosidade...
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4 comentários:
Não é por nada!...simples coriosidade!...essa é boa!...
Simplesmente, maria.
E agora José?Pelas caras dos manifestantes certamente que não serão todos betinhos da linha ou quarentões à procura de um primeiro emprego.Há por ali gente de várias idades e condição social e económica;pois é,mas com misturas desta natureza não se pode ir muito longe;de uma manifestação deste tipo não é de esperar que se sigam planos para resolver a situação em que o país se encontra ou que se possa canalizar este descontentamento das ruas para esta ou aquela força política.Estamos em crer que foi um belo foguetório mas que tudo ficará como dantes.Até porque o lema do "parva que eu fui" cheira-me a falso, pois nos dias de hoje só é parvo quem quer!É que , infelizmente, há por aí muitos a fazerem-se passar por parvos,mas do que afinal estão à espera é deste ou daquele empenho , favor ou cunha, para atingirem os seus objectivos e interesses pessoais,claro está em detrimento dos legítimos direitos e interesses de outros.
Para mim não deixou de ser uma surpresa o número de manifestantes. Não tanto pelo diagnóstico social e laboral do país que todos sabemos já ter tido melhores dias mas porque, pessoalmente, não acreditava que tantos resolvessem levantar o rabo do sofá para se indignarem com este estado de coisas.
Depois disto o que podemos esperar!?
O Governo não tem por hábito dar qualquer crédito a reivindicações. Para o bem e para o mal foram democraticamente eleitos. A mudança de política é necessária, mas para isso todas as gerações se tem que envolver politicamente, e não apenas com movimentos cívicos, que por muito boas intenções que tenham, não resolvem nem podem resolver, o que quer que seja.
Durante anos, habituámo-nos aos políticos profissionais que ora do lado do PS ora do lado do PSD, tem conduzido ao país à situação actual. Esta alternância não tem sido benéfica, deixando impunes, ao longo dos anos, as pessoas com maiores responsabilidades a nível político em Portugal. Também acho que as pessoas não são assim tão parvas… Muitas vezes, egoisticamente, estão apenas a cuidar do seu quintal. Esquecem-se que numa sociedade doente e decadente, as pragas também lá chegarão, de uma forma ou de outra…
A resposta a sua pergunta "E agora, pá?" está a distância de um click no link seguinte:
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