O blogue Açúcar Amarelo (v. aqui) veio hoje recordar-nos que passaram 25 anos desde o dia em que a Secretária de Estado da Cultura Teresa Patrício Gouveia fez publicar, no DR, um decreto "criando as condições necessárias para o estabelecimento de uma política nacional de Leitura Pública, através da implantação e funcionamento regular e eficaz de uma rede de bibliotecas municipais."
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No dia em que assumi a chefia da divisão cultural da Câmara de Moura (25.9.1986) já tinha preparado um plano de remodelação da Biblioteca Municipal. Passei dias a fio, nesses tempos bárbaros sem net nem telemóveis, até localizar a Dra. Maria José Moura, coordenadora do grupo de trabalho e então bibliotecária da reitoria da Universidade de Lisboa. Falar com ela foi o primeiro passo. Nos meses seguintes o programa de intervenção foi aprofundado, alicerçado no projeto de arquitetura de Maria Teresa Ribeiro. A nossa candidatura seria entregue em maio de 1987. Soubémos, algum tempo depois, que Moura integrava o primeiro grupo de sete municípios que, a sul, iria ter apoio.
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A inauguração da primeira fase da ampliação (primeira e última, uma vez que o projeto inicial nunca chegou a ser executado) teve lugar no dia 24 de junho de 1991.
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O sucesso da rede de bibliotecas municipais é, hoje, um dos maiores sucessos culturais do pós-25 de abril. Está solidamente ancorado numa rede de equipamentos onde a componente de recursos humanos joga um papel essencial. Curiosamente, e para que conste, a mais sólida aposta nesta rede partiu de um governo de direita (PSD). Quem menos nela tem apostado é este governo, crismado de socialista.
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Provavelmente, porque as bibliotecas encerram ao domingo. Um dia mais adequado, como sabeis, para se fazerem exames e se estudar inglês técnico.
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No dia em que assumi a chefia da divisão cultural da Câmara de Moura (25.9.1986) já tinha preparado um plano de remodelação da Biblioteca Municipal. Passei dias a fio, nesses tempos bárbaros sem net nem telemóveis, até localizar a Dra. Maria José Moura, coordenadora do grupo de trabalho e então bibliotecária da reitoria da Universidade de Lisboa. Falar com ela foi o primeiro passo. Nos meses seguintes o programa de intervenção foi aprofundado, alicerçado no projeto de arquitetura de Maria Teresa Ribeiro. A nossa candidatura seria entregue em maio de 1987. Soubémos, algum tempo depois, que Moura integrava o primeiro grupo de sete municípios que, a sul, iria ter apoio.
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A inauguração da primeira fase da ampliação (primeira e última, uma vez que o projeto inicial nunca chegou a ser executado) teve lugar no dia 24 de junho de 1991.
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O sucesso da rede de bibliotecas municipais é, hoje, um dos maiores sucessos culturais do pós-25 de abril. Está solidamente ancorado numa rede de equipamentos onde a componente de recursos humanos joga um papel essencial. Curiosamente, e para que conste, a mais sólida aposta nesta rede partiu de um governo de direita (PSD). Quem menos nela tem apostado é este governo, crismado de socialista.
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Provavelmente, porque as bibliotecas encerram ao domingo. Um dia mais adequado, como sabeis, para se fazerem exames e se estudar inglês técnico.
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3 comentários:
Gostei particularmente da "boca" do Domingo...
Tens a certeza que aquilo nao é papel de parede...
Só para que conste, e passe a publicidade, o Real Gabinete de Leitura do Rio de Janeiro está a um passo de utilizar o mesmo software (de origem e produção portuguesas) que é utilizado na Biblioteca Municipal de Moura e do qual, de alguma forma, fomos pioneiros, uma vez que fomos a primeira biblioteca municipal do país a adquiri-lo.
Uma escolha de imagem muito feliz.
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