Segredo
.
Não contes do meu
vestido
que tiro pela cabeça.
nem que corro oscortinados
para uma sombra mais espessa
.
Deixa que feche oanel
em redor do teu pescoçocom as minhas longas
pernase a sombra do meu poço
.
Não contes do meunovelo
nem da roca de fiar
.
nem o que façocom eles
a fim de te ouvir gritar..
A geografia física não tem um só sentido. Daí que possamos descer e depois subir. Porquê estas escolhas? Porque quando penso num pescoço um pouco deixado ao abandono me recordo sempre deste Fado (1910) de José Malhoa (1855-1933). E há uma carga intensa e erótica neste poema já antigo (1972) de Maria Teresa Horta (n. 1937). Em especial no Deixa que feche o / anel / em redor do teu pescoço / com as minhas longas / pernas / e a sombra do meu poço. MTH é muito mais interessante de ler do que de ouvir a gritar radicais feminismos.
3 comentários:
E eu que acabo de descobrir que a piquena é de costados reais...também so podia, né ; ))
É de costados reais? Sério?
Sério ? E eu sei la rir...so miar ; )))
"She is the daughter of Jorge Augusto da Silva Horta, Bastonary of the Order of the Medicine Doctors of Portugal and University Professor, and his wife D. Carlota Maria Mascarenhas, of the Marquesses of Fronteira, Counts of Torre and Counts of Coculim, and also Marquesses of Alorna (formerly Marquesses de Castelo Novo) and Counts of Assumar."
She is also MASCARENHAS just like D. Fernando José....
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