quarta-feira, 6 de abril de 2011

LUTA POPULAR

A propósito de chavões e atitudes atípicas (v. aqui), ocorreu-me uma história, real, que ainda hoje me faz rir.
.
Conheço um funcionário do Ministério da Justiça que findava as bem bebidas tarde de farra com um ritual insólito. Dirigia-se, sempre impecavelmente vestido, e de fato e gravata, à Estação do Rossio, onde procurava o vendedor do Luta Popular (orgão do PCTP-MRPP). A quem entregava uma nota de 20$00 (cerca de 0,10 €) para pagar os 2$50 que o jornal custava. Quando o militante maoísta de serviço lhe tentava dar o troco, respondia, convicto: "Nem penses! O resto é para o nosso partido, camarada!". Ao que o outro respondia, invariavelmente: "Viva o PCPT-MRPP!". O João devolvia, de punho cerrado, um sonoro "Viva!".
.
Em 1975 toda a gente achava normais coisas assim.
.
No partido em que o João vota (o PS) há alguns destacados ex-maoístas. No fundo, e sem o saber, ele tinha uma certa razão. Antes de tempo.
.
.
Veja-se
http://www.pctpmrpp.org/index.php?option=com_content&task=section&id=5&Itemid=30

5 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia bonito post , gostei mesmo muito, acho que poderiamos tornar-nos amigos de blog :) lol!
Tirando as piadas o meu nome é João, e como tu publico paginas se bem que o tema principal do meu espaço é muito diferente de este....
Eu estudo websites de poker que falam de poker gratis sem arriscares o teu dinheiro......
Gostei muito o que li aqui!

João disse...

??? :D

Santiago Macias disse...

Não percebo, João.

João disse...

Esse João é o João a que habitualmente te referes como "0 João"?

Se assim é... surpresa e sorriso rasgado. Não sabia dessa história.

Santiago Macias disse...

É esse João, sim.