ATOS DOS APÓSTOLOS
Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidade de cada um.
É este o texto da Bíblia. Numa edição de 1964, dos Missionários Capuchinhos, esta passagem vem devidamente explicada com uma nota de rodapé, que diz:
Esta comunhão de bens nada tem a ver com o comunismo revolucionário, do qual difere radicalmente por estas circunstâncias:
1. Era livre, não imposta e muito menos pela violência.
2. Não se fundava na negação do direito da propriedade, mas no livre uso dos bens legitimamente possuídos.
3. Nascia, não do excessivo apreço aos bens terrenos, mas do seu desprezo.
4. Não aspirava a participar dos bens alheios, mas a comunicar os próprios aos outros. Mesmo assim, este generoso ensaio não prosperou, ficou demonstrado depois da extrema pobreza a que chegaram os fiéis de Jerusalém. Só mais tarde, nas comunidades monásticas, esta aspiração cristã da comunidade dos bens pôde vingar.
Ou seja, e em tradução livre: ide, lede a Bíblia, mas não comeceis com ideias...
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