sábado, 6 de março de 2021

100

Sempre gostei desta imagem. Pela cor e pelo movimento. Pela alegria e pela inquebrantável esperança no Futuro.

Fui autarca comunista durante quase 8 anos (nos outros 16 estive como independente). Gostei de ter sido autarca e, depois, de continuar como militante anónimo. Podia usar aqui extensas laudas a dizer a razão pela qual entrei, e também porque estou e porque estarei. Limito-me, hoje, a celebrar os 100 anos do PCP.

Estes 100 anos do PCP foram decisivos para o País e para as classes trabalhadoras. Querem ler uma síntese, que diz muito melhor do que eu diria? Deixo-vos a de Miguel Esteves Cardoso, saída hoje no "Público".

Já agora, e porque é dia de festa e isso inclui a diversão e o riso, aqui vai um episódio, verdadeiramente verdadeiro:

Quando deixei a presidência da Câmara de Moura telefonaram-me de um órgão de comunicação social nacional. Queria(m) saber de havia alguma coisa a contar que pudesse ser de interesse público (não perguntei o seria de interesse público, mas imaginei que quereria saber se eu tinha sido "despachado", se eu seria da "linha mole", se eu seria de "pereskoisa", "dissidente" etc.). Disse que não, que tinha sido uma opção pessoal. Devidamente explicada ao Partido. Desliguei o telefone e dei comigo a rir às gargalhadas. E a pensar "são todos iguais...". Eles, não nós.











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