Os da minha geração recordar-se-ão, por certo, da época em que, na hora de optar por ver um filme, se escolhia um que tivesse "mensagem". Nos anos 70 não havia arte que não fosse militante. Não havia, por certo, filme que o não pudesse ser. Cinema era combate. Muitos desses filmes estão hoje nos arquivos e terão, daqui a umas décadas, interesse arqueológico e documental. Os filmes com mensagem eram a antecâmara do proselitismo, uma forma de missionar os não crentes.
Os exploradores blablabla a opressão blablabla a luta blablabla, tudo tão denunciado como as táticas dos maus treinadores.
Confissão pessoal (passados tantos anos isto já "prescreveu"): preferia/prefiro o Dirty Harry e as sessões de pancadaria dos filmes de Sam Peckinpah.
Sala nº1 dos filmes com mensagem? O já desaparecido (há muito...) Cinema Universal.
Sem comentários:
Enviar um comentário