Quando era estudante de História da Arte não tinha o menor interesse pelo fauvismo e Matisse não me entusiasmava por aí além. Se uma coisa tenho como certa é que o passar dos anos nos altera as perspetivas. Gostamos de coisas que desdenhávamos, tornamo-nos um pouco mais tolerantes (no meu caso, admito que só relativamente), muda de forma radical a perceção do tempo. Chega, por vezes, le "pli de l'amertume". Dificilmente me acontecerá este último, porque as minhas expetativas em relação ao mundo sempre foram moderadas...
E dei comigo apaixonado pelas cores de Matisse. Que quase esgotou os pantones disponíveis no mercado.
La chambre rouge, de 1908, está no Hermitage.
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