Tenho vivido, de uma forma ou de outra, sob o signo do cinema. Tenho pelas antigas salas de cinema uma verdadeira paixão. O som soava de outra forma, as imagens tinham uma grandeza superior. As minhas solitárias incursões pelo território lisboeta envolviam sítios hoje desaparecidos, como o Monumental ou o Éden. Ou outros hoje abastardados, como o Condes ou o Império. Do gosto pelo cinema ao gosto pelo sítios em si foi um passinho.
Ao consultar, há dias, páginas sobre o cinema, encontrei esta sala. Fica no Namibe, data do fim do período colonal e é da autoria do arq. Botelho Pereira. Uma peça fantástica. de desenho nimeryano. A obra nunca foi terminada. Nos textos que consultei anuncia-se agora o recomeço. Mais de 40 anos depois do arranque.
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